Há meses sem local adequado para extrair terra, a situação delicada do setor oleiro parece ter chegado ao fim. Após várias tratativas junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o órgão emitiu uma licença de operação válida até fevereiro de 2023 para a área anteriormente utilizada por doze olarias do município.
Desde 2013 a solicitação de licença tramitava na fundação. O local, localizado no município de Pedro Osório, possui matéria-prima considerada ideal para a produção de tijolos, segmento que historicamente representa uma fatia robusta na economia de Cerrito.
O documento conta com uma série de condições voltadas à preservação e conservação ambiental do terreno. Além da exigência de plantação de mudas florestais, deve haver, por exemplo, projeto de recuperação de áreas degradadas, a ser elaborado concomitantemente à atividade minerária.
O prefeito Douglas Silveira, que esteve engajado na pauta, comemorou a licença de operação. “Com muito esforço e com muitas agendas conseguimos nosso objetivo”, afirmou. “Isso vai beneficiar não apenas os oleiros, como toda a comunidade de Cerrito que depende direta e indiretamente das dezenas de empregos gerados pelo setor”, enfatizou.
Oleiro há mais de trinta anos, Gilmar Lopes também festejou a notícia. “A participação da administração municipal foi imprescindível para a retomada das atividades”, sintetizou.
Assessoria de Imprensa Cerrito RS