(Cerrito) Parte do DNA de Cerrito, antigo Cinema Carlos Gomes será em breve o endereço da Prefeitura Municipal

Atualmente sede da Secretaria de Educação, prédio recebe adequações desde o início do ano

O prédio que já abrigou o Cinema Carlos Gomes e hoje é sede da Secretaria Municipal de Educação (SME), em breve será o endereço oficial da prefeitura de Cerrito. Para receber o departamento de Cultura, o setor jurídico e as secretarias de Gabinete e Planejamento e Gestão, a edificação, localizada na Avenida Flores da Cunha, passa por reforma desde o início do ano.

Com início da construção datado em 1930, o local foi durante vários anos ponto de encontro de quem buscava o entretenimento dos filmes em preto e branco. “Na época, levava uma semana ou um mês para que o filmes chegassem de Pelotas, após serem usados lá. E todo mundo esperava ansioso”, diz Jânio Almeida, que acompanhou e fez parte da história do cinema como vendedor de bala.

Segundo o prefeito Douglas Silveira, é devido a essa identificação histórica e cultural que a administração decidiu transferir o paço municipal para o prédio. Em sentido inverso, a SME vai ser remanejada para o local onde atualmente funciona a sede da prefeitura. As mudanças devem acontecer no início do segundo semestre do ano.

Com o cronograma da obra adiantado, já foram concluídas as trocas de piso e esquadrias, além da reforma dos banheiros. Quanto à reorganização dos espaços, o pavimento superior vai receber um auditório e a construção de uma divisória, já finalizada, proporcionou ao prédio melhor disposição dos cômodos.Ao todo, existe a previsão de um investimento de R$ 60 mil.

Embora poucas pessoas tenham conhecimento, o local já foi endereço de uma discoteca e do CTG Tropeiros da Charqueada. Após décadas a serviço da iniciativa privada, o prédio, na gestão de Adão Orlando Alves (1988-1982), foi doado ao município de Pedro Osório pelas principais famílias acionistas e pela maçonaria.

Matheus Muniz e Pedro Luiz Guerreiro– Assessoria de Imprensa

Município de Cerrito

Postado por: Pedro Luiz Guerreiro